O termo poluição luminosa já nos indica um excesso de luminosidade, mas poucos sabem como isso impacta no cotidiano e no futuro e, principalmente, como reverter os excessos de iluminação que são utilizados atualmente.
Uma luz artificial emitida sem planejamento e conhecimento sobre o assunto pode causar efeitos e distorções no modo como enxergamos. Esses efeitos em escala trazem sérias consequências ambientais, afetam nossa saúde e representa um prejuízo econômico para todos os cidadãos.
Vamos conhecer os tipos de poluição luminosa:
Ofuscamento:
Também conhecido como glare esse tipo de poluição luminosa é causado principalmente pela luz excessiva em direção aos olhos, capaz de causar cegueira momentânea. O mesmo ocorre quando cruzamos com outro carro à frente com o farol alto, mas no caso da poluição luminosa essas luzes se encontram em outros ambientes além do trânsito. Na iluminação pública, residenciais, nas empresas e pode até favorecer a criminalidade, afinal, iluminação excessiva ofusca nossa percepção do que pode estar atrás da luz excessiva.
Luz intrusa:
Ocorre esse tipo de poluição luminosa quando uma luz invade outros ambientes para o qual não foi direcionada, devido ao excesso de luminosidade mal planejada. Um bom exemplo, é quando a luz da iluminação pública invade os cômodos de uma casa pelas janelas, e acaba projetando mais luz do que o necessário, podendo acontecer também o contrário. Já Falamos dos efeitos da iluminação e temperatura de cor e como ela influencia na produtividade, o mesmo ocorre pela luz intrusa ou trespass.
Sky Glow:
Esse termo é utilizado para identificar o brilho no céu causado pela má iluminação pública, a qual acontece principalmente nos grandes centros urbanos. Esse tipo de poluição luminosa causa um aspecto alaranjado no céu que também é agravado pela poluição atmosférica. O sky glow atrapalha a visualização do céu noturno, ofuscando inclusive o brilho das estrelas percebidos pela visão humana e causa distorções nas observações astronômicas.
Toda essa poluição luminosa pode causar desorientação nos animais noturnos, afetar ciclos migratórios, costumes alimentares e reprodutivos de diversas espécies. Nos humanos, o excesso de luminosidade reduz a produção de hormônios importantes para o funcionamento do nosso corpo e, inclusive, está relacionado à alguns tipos de câncer. Fora o custo financeiro desnecessário, afinal, iluminação em excesso consome mais energia elétrica aumentando a conta a pagar no final do mês, além de consumir sem necessidade o recurso elétrico.
Como combater a poluição luminosa nas vias públicas?
O Laboratório Nacional de Astrofísica – LNA, localizado no Pico dos Dias, na cidade de Brasópolis em Minas Gerais, lançou uma cartilha sobre poluição luminosa, conceituando o problema e abordando soluções de iluminação para combater esse tipo de poluição.
De acordo com a cartilha, a iluminação pública correta é aquela que não direciona luz para cima, mas sim para baixo, onde realmente deve ser iluminado. Isso vai oferecer uma condição mais segura de iluminação para quem transita e melhora a possibilidade de observação do céu noturno.
Por isso, quando se trata de iluminação, o ideal é consultar especialistas do assunto, realizar estudos luminotécnicos e buscar o produto que irá atender à sua necessidade de iluminação sem prejudicar o ambiente ou projetar poluição luminosa.
Todas as luminárias públicas da Liteleds já foram projetadas exatamente para atender à essa necessidade. Elas projetam a luz apenas para baixo e suas lentes de vidro borossilicato com anti ofuscamento permitem um ajuste de ângulo de iluminação que pode ser personalizado para atender aos mais diversos ambientes.
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